A liturgia deste fim-de-semana coloca em evidência o chamamento que Deus nos faz, primeiro para o encontro com Ele e depois a realização da missão no encontro com o outro.
Na primeira leitura somos desafiados a analisar o chamamento do profeta Isaías. Isaías torna-se o homem escolhido por Deus para a missão. “Eis-me aqui: podeis enviar-me”, com estas palavras Isaías demonstra-nos que é sensível aos apelos de Deus e que tem a coragem de aceitar ser enviado.
Na segunda leitura Paulo fala-nos da ressurreição. Acontecimento que a ciência histórica não pode demonstrar, porque corresponde a uma experiência de fé. O que, historicamente, podemos comprovar é a incrível transformação dos discípulos que, de homens cheios de medo, de frustração e de cobardia, se converteram em arautos destemidos de Jesus, vivo e ressuscitado. E a própria transformação de Paulo após a aparição de Jesus.
No Evangelho de hoje Jesus que passa pela nossa vida e faz-nos vários convites: primeiro convida-nos para subirmos para a sua barca; segundo que nos deixemos orientar por Ele “faz-te ao largo e lançai as redes para a pesca”; terceiro que O possamos reconhecer como o Senhor; e por fim que deixemos tudo e nos tornemos pescadores de Homens, “serás pescador de homens”.